Da janela que se abre,
um olhar se vai...
Curioso, esperançoso,
aprecia a paisagem,
faz uma viagem,
olha as pessoas,
imagina se todos fossem
boas,
divagando continua sonhando,
ao mesmo tempo almejando,
que o raio de sol entrante
possa a alma aquecer
bastante.
Num momento vê e não enxerga,
pensa e não lembra,
sorri contidamente,
chora silenciosamente,
ama o que pensa,
pensa no que ama,
e quando, enfim, a janela
fecha,
a penumbra dá o tom ao
ambiente,
aquele que ideou volta diferente,
sabe que terá que seguir em
frente,
novas janelas se abrirão,
novos devaneios virão.
No abre e fecha da janela,
pensamos a vida,
aspirando seja ela sempre bela.