Já
meia noite passada
numa
noite gelada
pensava
eu de forma velada,
o que
escrever pela manhã:
Do gosto
da maçã ?
Dos meus
afãs ?
De quem
sou fã?
Cheguei
a uma conclusão:
Escreverei
sem rumo,
as linhas
me darão o prumo.
Mesmo
que não for possível rimar
minhas
letras haverão de exteriorizar
minha
forma de a vida enxergar.
Amanheceu,
cá estou eu,
escrevendo,
veja só, até rimando.
Mas voltando,
o propósito
era tirar do meu imo depósito,
lá da
minha essência, como avalio a existência.
Escrevi
tanto só pra chegar nesse ponto!
A
vida? Ah, a vida é um conto...
depende
de como se quer contar.
Pronto.