- Véia, vem cá sênti
aqui.
- Péra ai.
- Vem véia ! Perciso
falá agora.
- Mas isso é hora?
Tá bão, quié?
-Véia, eu tavo aqui
pensano.
-Quê? Fala mais arto
Cipriano.
- Véia, nessa vida
nóis só trabaiemo
e dos fio cuidemo,
e ficô só nóis dois.
Jerônimu virô dotô,
labuta no hospitar,
lá na capitar.
Jandira, fêssora,
não quis sabê da
bassora,
- Pru módi quê ta
falano isso véio?
Qui coisa isquisita !
- Leonô, num é
isquisito,
ará !!, xô musquito.
Eu sempri quis ti
falá,
brigadu por mi ajudá.
- Ah, bestera véio.
Fica ai que vô coá café.
- Vorta logo Leonô.
- Véio acórdi véio,
qui mania de tuda
hora drumi.
Acórdi véio...
Acórdi véio...
Ai meu Deus oqui será
dimim,
sem meu véio
que foi tão bão pra
mim,
Meu
Deus !
na
mão do véio
vô pô um jasmim.
Que triste,mas é a realidade,ninguém sabe qdo será a ultima prosa...vamu apruveitá essa vida sô...quem sabe qdo nóis vai vortá?..parabéns Luciano..lindo este tb..
ResponderExcluirkadija
Gostei ate demais..visi...e o mio poema que eu ya li sabe..gostei ate por demais ijjiijjiijiji!!..isa.Hamagashira!!.desde o pais dos olinhos puxados!!
ResponderExcluirÉ por isso que nunca devemos deixar de falar o que sentimos, de demosntrar o nosso afeto e de valorizar as pessoas que amamos. Nós não sabemos quando será a úrtima prosa.
ResponderExcluirUm poema bem de raíz, sensível, simples e profundo!! Parabéns!!
Jeito poético de dizer: " Viver cada dia como se fosse o último" Parabéns, Luciano, meu amigo poeta!
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