Sentado na praça, num banco, que fica
num canto,
sinto o odor das flores e contemplo as
cores.
Vejo o bailar dos pássaros
em vôos de liberdade. Igual a que
tenho,
porém, não a faço uma verdade.
A fonte luminosa e jorrante
esplendorosa,
brilhante,
pela qual descem véus de água
cristalina,
que vão e vêm,
ensinando que os ciclos se renovam,
e que todos,
a seus respectivos tempos,
beleza peculiar ostentam.
A banda no coreto postada,
toca as músicas da saudade,
aquelas do tempo em que tive vaidade,
Observo o ziguezague de pessoas ao
redor,
as moças com marcha à direita,
os moços à esquerda,
se cruzam, flertam e se vão,
não é tudo que se admira que se pode
ter,
não é tudo que está no caminho que vai
ficar.
Praça, simples praça,
cheia de sabedoria,
cheia de graça,
nela descanso,
num remanso,
e com suas lições
paz alcanço.
Luciano, parece que vc descreveu a praça de São Joaquim da Barra, o footing, enfim, a minha praça de ontem, de hoje, de sempre. Só faltou o coreto e a banda do nosso eterno Maestro Bonutti. Coreto em volta do qual, ao som da banda, meus irmãos e eu brincávamos, meus filhos e netos brincaram e hoje brincam meus bisnetos. " A mesma praça, os mesmos bancos, as mesmas flores, o mesmo jardim ". Como vê, caro amigo, a arte não tem lugar nem tempo. A arte, a sua arte é eterna.
ResponderExcluirAqui em Campo Grande, as moças iam e vinham enquanto os moços ficavam parados observando r jogando flerte pra cima delas...Fiz uma matéria na revista GENTE , rememorando aqueles tempos e foi muito bom para matar saudades.
ResponderExcluirÉ muito bom a gente ter vivdo estas coisas.